Espaço de diálogo e partilha para familiares em risco, nomeadamente em situações de separação ou divórcio, com necessidades na regulação do exercício das responsabilidades parentais, com vista a promover a resolução em situações de crise familiar.

O foco da nossa intervenção são as crianças, com objectivo de garantir aos menores o direito ao convívio regular com ambos os pais e família alargada.

terça-feira, 19 de março de 2019

Vamos lá ser Pais?


De que vale ter um pai? Vale muito e não vale nada… dependendo do pai.
Pais helicópteros, sempre por ali… a ver como vão as coisas, sem no entanto se comprometerem demasiado, nem interferirem. A não ser que a situação justifique uma aterragem urgente e a situação seja de emergência. E aí sim… o pai aparece e dá o ar de sua graça, mostrando a sua presença e responsabilidade parental.
Pais tipo carro vassoura, que sempre vão atrás… ver como correu o que outros já fizeram, bem ou mal, mas que sempre podem ser uma ajuda, sobretudo quando os que vão na frente não chegam ou não conseguem tudo sozinhos.
Ou queremos pais que são pais porque o são sempre, porque lá estão a toda a hora, fazendo bem ou fazendo mal…, mas fazendo, assumindo responsabilidade e verdadeiramente comprometidos com a tarefa de ser pai. Esqueçam as funções do pai e da mãe. O papel de cada um…  o papel de cada um é o mesmo… estar lá para os seus filhos e com os seus filhos, com tempo, disponibilidade, interesse, prioridade, motivação e amor. Quando gostamos, queremos estar com quem gostamos, queremos cuidar, acompanhar, queremos saber e queremos viver junto.
Só quem vive com os seus filhos pode fazer parte da sua vida e construir verdadeiros laços afetivos duradouros. Quem não está é esquecido… Os filhos querem pais disponíveis todos os dias, não só às vezes, não só ao fim de semana, ou de quinze em quinze dias, ou quando se tira férias, não se pode tirar férias para ser pai.
Não é preciso estar sempre fisicamente. Nem aconselhável, desejável ou imprescindível. Seria mesmo totalmente irrealista e arruinaria qualquer projeto de independência e autonomia no crescimento da criança. Mas é preciso VIVER com a criança, fazer parte da sua vida. Este viver não é só alimentar e vestir…, é também o deitar e acordar, conversar e saber ouvir, brincar. É também saber dar espaço, liberdade, mas também responsabilizar, exigir, corrigir, elogiar e incentivar… .Mesmo que seja pelo telefone, pelo tablet ou computador, pelo facebook, instragram, WatsApp, enviando Snaps ou coisas parecidas…  tantas formas de comunicar com os vossos filhos.  
Só estando lá, o pai pode ser pai, não vale sobrevoar a vida da criança ou ir atrás, apanhando pequenas oportunidades de “ajudar” ou corrigir, onde outros já estiveram. É preciso estar todos os dias, lutar e não desistir, mesmo quando pareça difícil. Por vezes não é fácil, quando situações que ultrapassam o querer bem à criança dificultam ou impedem o seu direito de ter pai e mãe. Mas não desistam, não saiam da vida dos vossos filhos. Se isso acontecer terão muita dificuldade para voltar a entrar. Porque quem não está é esquecido… ou porque as circunstâncias podem levar a criança a esquecer mais rápido…não arrisquem…Não desistam de ser Pais, os vossos filhos agradecem. Quem quer bem aos vossos filhos também agradece e fica feliz por eles.
FELIZES DIAS DE PAI

http://bit.ly/larasantos

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

"O Tomás não se quer divorciar dos pais"



"O Tomás não se quer divorciar dos pais" é um livro que aborda o tema da criança no divórcio/separação doa pais. É adequado para a faixa etário entre os 5 e 12 anos e inclui um guia para os pais, com dicas importantes de como lidar melhor com esta situação. 

Envio via CTT para qualquer local - Enviar mensagem com indicação do nome e morada.
http://bit.ly/larasantos

À venda em vários locais em Braga (Fundação Vieira Gomes; AtivaMente; Clavis Successum; Clínica da Saúde).

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Encontro "Mediar a Família para Proteger a Criança"

Realizou-se, no passado dia 20 de junho, o I Encontro Laços “Mediar a Família para proteger a Criança”.
O projeto Laços agradece a todos os presentes, esperando ter contribuído para a divulgação e debate de uma problemática tão importante como a proteção das crianças no seio dos conflitos parentais.

Que este seja o 1º de muitos encontros!












terça-feira, 24 de junho de 2014


          Sessão de encerramento dos espaços de formação em habilidades sociais, comunicacionais e de mediação.

 No passado dia 5 e 11 de Junho de 2014 (com o 6º e 5º ano, respetivamente), foram encerradas as sessões desenvolvidas desde Dezembro de 2013, no âmbito do projeto de estágio de mestrado da Dra. Sílvia Cunha, intitulado de “Em Diálogo, um Espaço Aberto à Mediação”.
Para formalizar o acontecimento, todos os alunos participantes receberam um certificado de participação e foi capturada a tradicional foto de grupo, embora nem todos os participantes estivessem presentes neste dia. Ao certificado foi anexada a seguinte mensagem:

“Caríssimos meninos/as,
Espero que recordem com satisfação o que juntos trabalhámos, sessão após sessão, ao longo destes cinco meses. Que isso vos favoreça e apadrinhe o vosso sucesso. Peço que tenham bem presentes valores como o respeito, compreensão, amizade, educação e solidariedade e que se lembrem da força e potencialidade do DIÁLOGO, Sejam responsáveis e aplicados. Nunca desistam das vossas ambições…VOCÊS SÃO O FUTURO!
Obrigada por contribuírem para a conclusão de uma fase determinante da minha formação. Tal como sempre vos disse, estou aqui para o que precisarem."

Sílvia Cunha | Junho de 2014

NOTA: Visando a proteção da identidade dos alunos, as imagens encontram-se desfocadas.
Atenciosamente,

Lara Santos & Sílvia Cunha.



sábado, 31 de maio de 2014

O Projeto Laços e a Fundação Vieira Gomes tem a honra de convidá-lo a participar no I Encontro Laços "Mediar a Família para Proteger a Criança" a realizar no dia 20 de junho, pelas 14:30 horas, no auditório da Fundação Vieira Gomes, em Braga. 

A participação é gratuita mediante inscrição prévia para lacosfvg@gmail.com ou 253 307 310. 

quinta-feira, 29 de maio de 2014

No seguimento da publicação anterior, apresentamos algumas imagens do 5º e 6º ano do C.A.T.L da FVG, acompanhadas de alguns comentários sobre as sessões grupais de formação em habilidades sociais, comunicacionais e de mediação, comentários esses da autoria dos alunos participantes.
Relembramos a pertinência destes espaços de formação. É nosso objetivo propiciar pontes que facilitem e promovam a participação de todos os intervenientes, como modalidade de regulação social promotora da emancipação e da coesão social, gerando ambientes de convivência saudáveis e despoletando nos alunos valores como espírito de grupo, consciência social, democracia, aceitação do ponto de vista do outro, espírito crítico, entre outros. Sessão após sessão, pretende-se dotar os participantes de ferramentas que lhes permitam exercer futuramente o seu papel enquanto cidadãos ativos. Espera-se que as competências e habilidades trabalhadas revelem impacto não só no contexto institucional em foco (CATL), mas também nos múltiplos contextos onde os alunos estão inseridos, como o familiar, o social e o escolar.
Por fim, salienta-se que todas as atividades foram previamente planeadas de acordo com objetivos específicos e estrategicamente definidos. Os interesses e necessidades dos alunos foram sempre respeitados.
NOTA: Visando a proteção da identidade dos alunos, as imagens encontram-se desfocadas.

Sessão 1 e 2 – Apresentação dos Intervenientes: mediadora e participantes.


“Foi muito engraçado, apresentamo-nos e desabafei!”
“Foi muito divertido!”


Sessão 3 a 6 – “Conhecer-me, conhecendo” e “O nosso grupo em diálogo”.


“Já vamos na 2ª sessão e para mim tem sido uma experiência fantástica.”
“Adorei esta sessão porque nos conhecemos melhor uns aos outros.”
“Gostei de conviver com os meus amigos.”
“Aprendemos o que é um grupo, estivemos unidos e trabalhamos juntos.”

Sessão 7 e 8 – “Educação e Cidadania”


“Esta sessão foi muito divertida, fizemos entrevistas sobre deveres e direitos. Foi muito, muito divertido.”
“Foi uma sessão divertida, aprendemos os direitos e deveres fazendo entrevistas.”
“Gostei desta sessão porque falamos sobre Educação. Eu «não gostei» de nada.”

Sessão 9 a 12 – “Em diálogo sobre a escola: a perspetiva dos seus protagonistas”


“Gostei desta sessão porque falamos de Bullying.”
“Eu gostei desta sessão porque ficamos a saber mais sobre Bullying e outros problemas.”
“A sessão de hoje foi um máximo. Foi fantástica e com muita importância nas nossas vidas. Eu gostei imenso.”
“Hoje falamos sobre as aprendizagens formais, não formais e informais. Foi fantástico.”
“Na sessão de hoje aprendemos que em todos os sítios podemos aprender.”

Sessão 13 e 18 – “Sentimentos, estados e emoções: o eu e os outros”




“Hoje a sessão foi muito interessante, gostei de interagir com os outros.”
“Hoje aprendemos como os outros se sentem, foi muito fixe.”
“Eu adorei esta sessão porque falámos sobre os sentimentos das pessoas e gostava de voltar a repetir esta atividade.”
“Eu gostei da sessão porque aprendemos sobre os sentimentos, falamos todos à-vontade e foi muito divertido.”
“Foi a melhor sessão.”



Sessão 19 e 20 – “Em diálogo sobre a escola: reflexão sobre o percurso escolar 2013/2014 (1º e 2º períodos).



“Esta sessão foi muito importante e divertida porque falamos sobre coisas importantes da escola.”
“Acho que foi muito importante esta sessão pois pudemos aprender mais e mais. Adorei J

Sessão 21 e 22 – Em diálogo pela mediação: abordagem teórica



“Esta sessão foi muito divertida, aprendi que não se resolvem os problemas «à chapada»”.
“Nesta sessão aprendemos o que é a mediação mas não nos portamos muito bem”
“Conseguimos aprender o que é a mediação!”

Sessão 23 e 24 – Em diálogo pela mediação: abordagem prática



“Nesta sessão fizemos um teatro sobre mediação”

Atenciosamente,

Lara Santos & Sílvia Cunha.